Amar a Natureza: A importância de sapos e rãs na natureza - SAVE THE FROGS - 28-04-18 - Porque os sapos e rãs precisam ser salvos?

A importância de sapos e rãs na natureza - SAVE THE FROGS - 28-04-18 - Porque os sapos e rãs precisam ser salvos?

No mês de abril, o mundo tem uma missão, incentivada pela Fundação SAVE THE FROGS! E através de seu fundador Dr. Kerry Kriger, que visitou o Brasil no ano de 2017 e através de palestras nas cidades de Belo Horizonte, Manaus, e Campinas, em Escolas e Universidades, relembrou a todos que o Brasil abriga a maior biodiversidade de anfíbios do mundo, com pelo menos 1.036 espécies conhecidas. E a importância em protegê-los, a missão da Fundação SAVE THE FROGS!

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O Brasil deve proteger as populações de anfíbios do Brasil e promover uma sociedade que respeite e valorize a natureza e a vida selvagem. Por favor, espalhe a palavra sobre nossos esforços, pedindo a seus amigos para visitar o nosso site: SAVE THE FROGS.

Também o Instituto Boitatá de Etnobiologia e Conservação da Fauna Silvestre, em parceria com a Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC, promoveu no domingo (1

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de maio de 2016), em Ilhéus, Bahia, uma excursão noturna aberta ao público para pesquisa e observação de anfíbios.

O evento marcou a celebração do Dia Mundial "Salve as Rãs", criado pela Fundação Americana e SAVE THE FROGS, celebrado originalmente no último sábado de abril.

Por que os sapos e rãs precisam ser salvos?

Mas ao longo do ano, os pesquisadores da FIU vão para os cantos mais distantes do planeta para estudar e proteger os sapos em seus ambientes naturais e áreas comercialmente gerenciadas. Com mais de 30% das espécies em risco de extinção, elas estão tentando prever como os sapos responderão aos distúrbios e encontrarão novas maneiras de ajudá-los a sobreviver.

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Em homenagem ao maior dia mundial de educação e conservação dos anfíbios, terceiro Domingo do mês de Abril, a bióloga Maureen Donnelly oferece uma visão sobre por que os sapos são importantes e precisam ser salvos. O herpetologista estudou anfíbios e répteis na América Central e do Sul durante décadas.

1. Eles desempenham um papel importante na cadeia alimentar

Ao longo de seus ciclos de vida, os sapos ocupam um lugar importante na cadeia alimentar como predadores e presas. Como girinos, eles comem algas, ajudando a regular as flores e reduzindo as chances de contaminação por algas. Os sapos são uma importante fonte de alimento para uma variedade de animais, incluindo pássaros, peixes, macacos e cobras.

O desaparecimento de sapos pode perturbar uma intrincada teia alimentar com efeitos em cascata sentidos por todo um ecossistema.

2. Eles são uma espécie indicadora.

As rãs precisam de terrenos apropriados em terra e água doce para sobreviver. Eles também têm pele altamente permeável que pode facilmente absorver bactérias, produtos químicos e outras toxinas. Esses traços os tornam suscetíveis a mudanças no ambiente e ótimos indicadores da saúde de seus ambientes.

3. Eles se alimentam de insetos e suas larvas, assim restringem a transmissão de doenças.

Nós mencionamos que sapos comem insetos! Isso inclui insetos irritantes com os quais a maioria das pessoas não querem lidar, bem como mosquitos adultos e suas larvas que podem transmitir doenças, incluindo dengue, malária, febre do Nilo Ocidental e zika.

4. As rãs são importantes na pesquisa.

Sapos serviram como animais experimentais ao longo da história da ciência. Eles são usados para entender fenômenos biológicos em uma variedade de outros animais, incluindo como pássaros, mamíferos e répteis se reproduzem, crescem e se desenvolvem.

Na década de 1920, o sapo com garras africanas foi usado para determinar se uma mulher estava grávida. Depois de injetada urina, se a rã produzia ovos dentro de 24 horas, a mulher estava grávida. Para Donnelly, os sapos proporcionaram a ela uma vida inteira de descobertas e oportunidades de aprendizado.

5. Os sapos são a farmácia da natureza.

A epibatidina, um analgésico 200 vezes mais potente que a morfina, é produzida por alguns sapos venenosos. Infelizmente, as pessoas não podem ingeri-lo com segurança porque é muito tóxico. Mas como as toxinas de sapos são tão diversas, elas estão sendo pesquisadas por seu potencial como drogas terapêuticas.

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As rãs existem há quase 300 milhões de anos, mas estão ameaçadas por doenças, poluição, perda de habitat, espécies invasoras e mudanças climáticas. Suas populações diminuíram drasticamente desde a década de 1950, e acredita-se que mais de 120 espécies já se tornaram extintas desde a década de 1980.

Para a bióloga Maureen Donnelly, um mundo sem rãs - e seus efeitos em cascata sobre as pessoas, os animais e o meio ambiente - é algo que ela não quer saber.

“A conservação deve ser um esforço global da equipe”, disse ela. "Nós somos os administradores do planeta e somos responsáveis por todas as criaturas vivas", disse ela. Nunca devemos ter que justificar porque a biodiversidade é importante”.